sábado, 23 de agosto de 2014

O que Deus diz a respeito da invocação dos mortos?

          Para  o espiritismo ou para os praticantes de Umbanda,Candomblé e Quimbanda o trabalho envolvi pessoas mortas e ''encantadas'' que viveram antigamente e que hoje tem sua missão de ajudar e ser guia das pessoas. A figura mais famosa na Umbanda hoje é Maria Mulambo,espírito encantado, filha do Rei Salomão segundo eles. Em outras delas existem espíritos maus ou demônios como os Exús. Mas o que diz a Bíblia ou Deus em relação a invocações destes espíritos? Sabemos que os escravos cultuavam seus Orixás( força interligadas a Deus) nas senzalas e adotaram as imagens cristãs para disfarçar suas crenças por trás delas,só assim os Jesuítas pensavam que os negros estavam venerando os santos da igreja Católica. Porém, estavam cultuando os seus Orixás.
Este é Bellzebuth,demônio com cabeça de bode.
Quimbanda
                   Podemos ver aqui que Deus em várias partes Bíblicas proíbe a prática de invocações dos mortos,magias,feitiçarias e até a participação entre eles. Em LV: 20,6-80 diz: '' Se alguém se dirigir aos necromantes ou aos adivinhos para fornificar com eles,voltarei o meu rosto contra esse homem ou mulher e o cortarei do meio do meu povo.'' Ele diz mais em  LV: 19,26 ''Não praticareis adivinhação ou a magia.( Feitiçaria,Bruxaria ou o tal chamado ''despacho''.
Pra quem não sabe necromantes são bruxos quem fazem invocação aos mortos. A necromancia ou nigromancia significa necro do gr.cl. νεκρός (nekrós) "morte" e mancia de μαντεία (manteía) "adivinhação") É a suposta arte de adivinhar o futuro por meio da invocação dos mortos ou dos espíritos, podendo referir-se à feitiçaria ou magia negra.
                      Mas o que são eles realmente? Será verdade o que eles dizem a respeito destes espiritos? Vejam o que Deus diz a respeito sobre os espíritos.  Em LV: 19,31 diz:'' Não vos dirijais aos necromantes nem aos adivinhos: não os consulteis,para que não sejais contaminados por eles. Eu sou o Senhor teu Deus''. Porque Deus proíbe esta pratica de invocações aos espíritos? Seria um ato de fé contrária? sendo que eles os atendem mais rápido e dão aquilo que eles pedem? Veja o que são esses espíritos em  2 Coríntios 11:14-15 nos diz: “E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras”. será eles demônios disfarçados?. Para os negros eles são deuses,mas a bíblia fala que só existe somente um Deus.Não terás outros deuses diante da minha face.''(Ex:20,2).
Em Atos 16:16-18 descreve uma adivinhadora que previa o futuro até que o apóstolo Paulo expeliu um demônio dela. Umas das coisas que podemos saber sobre isso é o fato de que eles não podem estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Como assim? Um espírito não é onipresente,apenas Deus é, por tanto,ao ter várias sessões no Brasil em várias partes eles por sua vez não podem estar em todo lugar ao mesmo tempo. Não é preciso magia em nossa nação...(NUM:23,23). A tempo todas as nações saberão que Deus quer fazer. Deus abomina os seus praticantes vejam em 1 Cor: 10,20:'' Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios''. Em LV :20,27 diz: ''Qualquer homem ou mulher que invocar os espíritos ou fazer adivinhações,será morto. Serão apedrejados e levarão a sua culpa.'' Em outras palavras irão para o inferno. Na língua Judaica diz na seguinte forma: O homem ou a mulher que for médium de espíritos ou feiticeiros será executado;apedrejem-no até a morte;que seu sangue seja sobre ele.'' Alguns médiuns vão dizer assim: Ah,mas a Umbanda é de Deus! Nunca vi Exú sendo um anjo ou força de Deus,só fala em Lúcifer,nomes feios e mortes. Como já dito aqui até o próprio diabo se transforma em anjo de luz,ele é o pai da mentira. O que Deus pensa em relação a esta prática? Deus nos dá a graça por merecimento,eles porém procuram a graça fora de Deus sem merecer.
Este certamente não é um anjo,mas sim um guia da Umbanda.


                 ''Felizes são aqueles que lavam suas vestes para ter direito a arvore da vida e poder entrar na cidade pelas portas. Fora os cães,os envenenadores,os feiticeiros,(médiuns,bruxos,necromantes,etc) os adúlteros,os homicidas,os idólatras e todos aqueles que amam e praticam a mentira.''  Deus ainda fala aos seus filhos:''Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo o fogo seu filho ou sua filha,nem que se dê à adivinhação,à astrologia,aos agouros,ao feiticismo,à magia,ao espiritismo ou a invocação dos mortos. Porque o senhor ,teu Deus,abomina aqueles que se dão a essas práticas,e é por causa dessas abominações que o senhor, teu Deus,expulsa diante de ti essas nações.''(Dt:18,10-12). O sincretismo entre o candomblé e a religião católica foi uma forma de defesa visando a preservação da religião proibida pelos escravocratas.
A diferença entre essas crenças é que a Umbanda incorpora guias espirituais,a Candomblé incorpora orixás. Com todo respeito que publico este blog aos meus amigos Umbandistas e a todos que leram,muito obrigado.

domingo, 9 de março de 2014

Qual é a origem da quaresma?


    A Igreja sempre observou um período de oração, jejum e esmola, ainda que a Quaresma, como é conhecida hoje, sofreu modificações ao longo dos séculos.

Recebimento das cinzas na testa,significa que somos do pó e do pó voltaremos.
A palavra “Quaresma” vem do latim “Quadragesima”, em referência ao “quadragésimo dia” antes da Páscoa. Nos idiomas de origem germânica, são utilizados derivados do termo “Lencten” (primavera).Nos idiomas provenientes do Latim, o termo para designar este tempo de preparação para a Páscoa é “quadragesima”. Por exemplo, em espanhol é “Cuaresma”, em português, “Quaresma”, em francês, “Carême”, e em italiano, “Quaresima”.Nos idiomas de origem germânica, incluído o inglês (“Lent”), o nome dado à Quaresma vem de “Lencten”, que significa “primavera”.O sacerdote australiano do Opus Dei John Flader, em seu livro "Question Time: 140 questions and answers on the catholic faith" (“Hora das perguntas: 140 perguntas sobre a fé católica”), escreve que o termo “Quaresma” se refere à estação em que o Hemisfério Norte se prepara para a Páscoa e que acontece na primavera.Ainda que isso não ocorra no Hemisfério Sul, onde esse sacerdote australiano mora, ele observa que “este continua sendo um termo apropriado, pois, se a Quaresma for bem vivida, ela representa uma verdadeira primavera, um novo crescimento na vida espiritual”.“Santo Agostinho – acrescenta – escreveu que o tempo da Quaresma simboliza esta vida presente na terra, com suas adversidades e tribulações, e que o tempo da Páscoa simboliza a alegria da vida futura.”A observância de um período de oração, jejum e esmola como preparação para a Páscoa remonta à época dos Apóstolos, ainda que, durante os primeiros séculos, se limitasse somente a poucos dias. O Pe. Flader observa que São Leão Magno (440-461) dizia sobre a Quaresma que “foi instituída pelos Apóstolos” e que a Tradição sustenta que “sempre foi vivida com uma maior atenção à vida de oração, jejum e esmola”.“Nos primeiros três séculos, o tempo de jejum se limitava a alguns dias, uma semana quando muito”, afirma o sacerdote. “A primeira menção aos 40 dias foi no concílio ecumênico de Niceia (325), mas no final do século IV o costume havia se estendido amplamente, tanto no Oriente como no Ocidente.”Com relação à determinação da duração da Quaresma – 40 dias –, o sacerdote explica que se refere aos “40 dias de jejum e oração que Cristo passou antes do começo da sua vida pública”.As igrejas do Oriente e do Ocidente contavam os dias da Quaresma de maneira diferente, pois no Oriente os fiéis eram eximidos de jejuar os sábados e domingos. Além disso, a Quaresma durava um total de 7 semanas.O Ocidente, por outro lado, só os domingos eram isentos e a Quaresma durava 6 semanas. No entanto, dessa forma, os dias de jejum somavam apenas 36, não 40. “Foi no século VII – explica o Pe. Flader – que a Quaresma começou a ter seu início 4 dias antes, com a Quarta-Feira de Cinzas, de maneira que havia 40 dias de jejum, como na atualidade.”“Os domingos não estão incluídos nos 40 dias”, esclarece.A Igreja sempre manteve a tradição de jejuar e fazer abstinência durante a Quaresma, mas as normas se modificaram ao longo dos séculos.Segundo a pesquisa do Pe. Flader, as regras do jejum se tornaram muito estritas no século V: “Só se permitia uma refeição, no final da tarde. A carne não era permitida, nem sequer aos domingos. A carne e o peixe – e, em muitos lugares, os ovos e produtos lácteos – eram absolutamente proibidos”.O sacerdote recorda que, nas igrejas orientais, ainda são seguidas regras similares: “Não podem comer vertebrados ou produtos derivados de vertebrados, isto é, nem carne, nem peixe, nem ovos, nem queijo, nem leite”.No Ocidente, no entanto, as normas mudaram. No começo, era permitido um pequeno lanche, depois o peixe foi aceito e, finalmente, aceitou-se também a abstinência de carne apenas na Quarta-Feira de Cinzas e às sextas-feiras. Além disso, os produtos lácteos também foram permitidos.Atualmente, os católicos jejuam na Quarta-Feira de Cinzas e na Sexta-Feira Santa, abstêm-se de carne nestes dias e em todas as sextas-feiras da Quaresma. O jejum, como definem os bispos dos Estados Unidos, consiste em ter uma refeição completa e dois lanches.



(Este texto se baseia na pergunta 143 do livro “Question time: 140 questions and answers on the catholic faith\", do Pe. John Flader, sacerdote do Opus Dei e ex-diretor do “Catholic Adult Education Centre” de Sydney, Austrália)